domingo, 25 de dezembro de 2011

CONFINS, por Eugênio Abreu


Intuito de eliminar a impotência reinante
Evidência de sensação de inercia do que somos submetidos
Suprir anseios e medos que nos afligem.
Esteio para ampliar o mundo de um desassistido.

Excluir as experiências vividas...
Densamente, eloquente com a vida cotidiana
Bloqueada, incita-nos a imaginar outras maneiras de concebê-las e organizá-las,
Descobrindo mundos que se colocam em continuidade...

Na árdua tentativa de depurar e estremecer os sentidos anestesiados
Retomar valores dispersos na insensibilidade
Atravessá-lo-emos, atingindo o limite!
Mostrá-lo-emos, através da íris, escunado pela vida!

Sobra-nos uma memória:
A solidão profunda de grande sedutor
Um punhado de hóstias para milhões de pessoas
O dia iluminado pelo Sol e a noite pela Lua
Horizontes, sendo sinalizados pelas estrelas.

Para além desta aflição, além deste silêncio.
Presença na espera, dobra viva do seu colo...
Restos do que sou,
Nos extremos do arco-íris.

Eugenio Abreu  24/12/2011

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