quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Apef divulga tabela parcial do 39º Jogos Estudantis

A Associação dos Profissionais de Educação Física de Itabuna acaba de divulgar a tabela parcial do XXXIX Jogos Estudantis de Itabuna. A abertura que seria realizada na terça-feira, 23, foi cancelada por motivos particulares. Até esta sexta-feira, 19, será divulgada a tabela geral.
Os Jogos Estudantis de Itabuna nunca deixou de acontecer desde a sua primeira edição em 1973 e precisa de apoio dos desportistas, abnegados do esporte amador e empresas para que continue a ser realizado anualmente.

Clique na imagem para ampliar:

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Modelo de escola com foco na prática esportiva chega ao Brasil

 
Países como Estados Unidos, Canadá, Cuba e Cingapura são os que mais apostam em exercícios físicos em sua grade escolar. Pensando nisso, o Ginásio Experimental Olímpico (GEO), no bairro de Santa Tereza, no Rio de Janeiro, trouxe esse modelo de escola para o País. Os estudantes do GEO, que foi fundado no início do ano, tem a oportunidade de ter uma formação escolar com ênfase no esporte. 
Os alunos, que entram às 7h30 e saem apenas às 17h, dividem o tempo entre as salas de aula e as práticas esportivas. Na escola, é possível treinar atletismo, futebol, natação, tênis de mesa, judô, handebol, vôlei e xadrez. Para montar o GEO, a prefeitura do Rio de Janeiro investiu mais de R$ 10 milhões e contou com diversas doações. O gasto mensal médio por aluno é de R$ 700, quase o dobro dos R$ 359 investidos nas escolas convencionais do município. Para saber mais sobre o projeto, acesse: http://ginasioexperimentalolimpico.net.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Professores de Chicago em greve pela primeira vez em 40 anos

Os docentes das escolas públicas de Chicago (Illinois, norte dos Estados Unidos) iniciaram uma greve nesta segunda-feira, pela primeira em 40 anos, por aumento salarial, um melhor sistema de avaliação e maior segurança no emprego. "Nós não conseguimos chegar a um acordo que pudesse evitar a greve", explicou a presidente do sindicato dos professores da cidade (Chicago Teachers Union, CTU), Karen Lewis, em um comunicado. A paralisação do trabalho envolverá cerca de 25.000 professores e pode afetar cerca de 350.000 alunos, do pré-escolar até as turmas de ensino médio. Os professores exigem um reajuste de 30% de seus salários em compensação à extensão da sua jornada de trabalho, mas no decorrer das negociações deram a entender que poderiam aceitar um aumento menor, em troca de um sistema de avaliação mais flexível. Também pedem a instituição de um sistema de recontratação dos professores que permanecem desempregados após o fechamento das escolas em que ministravam aulas.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

ATENÇÃO

ESTAMOS DE VOLTA:

Aqui você fica por dentro das informações sobre o CENTRO DE INTEGRAÇÃO SOCIAL - CISO, entidade sem fins lucrativos, mantenedora da estrutura física do Colégio Sesquicentenário - parceria com o Governo Estadual e Municipal  - em regime de cessão de salas de aula e estrutura predial, criada pelo saudoso Professor Josué Brandão e presidida atualmente pelo Professor Marcos Andrade Brandão e família.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Mulher, por Eugênio Abreu

 Mulher

Rotularam-me de mulher melancia, melão, pera, fruta-pão, jaca e samambaia,
Só porque eu sou gostosa e bonita!
No registro de nascimento colocaram: cor branca, negra, mulata, parda, índia, morena e cafuza.
Fui mulher capacho
Escolhiam o meu macho!
Suprimiram o meu êxtase
Era uma mulher sem sapato!
Mulher escrava
Mulher costureira
Mulher bordadeira
Mulher rendeira
Mulher prendada!
Meus seios eram só para amamentar!
Minha barriga para emprenhar!
Minha cabeça só para carregar o cabelo!
Minha casa chamava-se orfanato
Meus olhos, de vistas baixas, só para o meu “sinhô”
Educada para um homem só!
Não conhecia o amor!
Letramento, só o abc, para quê?
Mulher que carregava o saco e cana!
Mas era uma mulher banana!
Caverna de paixões!
Labirinto de Saudade!
Refúgio de horizontes!
Expurgos dos algozes!
Tocada igual a uma boiada...
Uma anta, igual ao rinoceronte...
Deram-me uma pílula,
Cortaram e estrangularam minhas trompas!
Mulher do DIO e do DIA seguinte...
Fizeram uma camisinha,
Maior que a calcinha!
Disseram-me que podia votar!
Votei sempre no homem!
Mulher de todos os homens!
O casamento durava para sempre...
Só podia trabalhar
Na escola de Sinhá!
Já carreguei e defendi muita bandeira
Desabafo de mulher rebelde sem “eira”!
Hoje sou Mulher de todas as cores!
Mulher das estrelas!
Mulher do Sol!
Mulher das constelações!
Acordei de um pesadelo!
Sou Mulher de um Mundo inteiro!!!
Quando quero, sou mãe,
Quando mãe, sou avó.
Eu escolho o meu homem,
No quarto, o suspiro do meu êxtase,
No riacho do prazer, mato minha fome e sede!!!
Meu sexo tem tudo de bom e do melhor... deixei de ser frágil.
No silêncio dos meus tímpanos, rasgando a saudade:
De mulher “sonhadeira”
Mulher feminista!
Somos fiscalizadas e cobradas por nós mesmas...
Estar sempre em forma, sem estrias, depiladas, sorridentes, cheirosas e com unhas feitas.
Sem falar no currículo impecável, recheado de mestrados, doutorados e especializações. Viramos “supermulheres”, continuamos a ganhar menos do que eles!!!
Mas, somos Mulher família!!!
Mulher independente!
Mulher trabalhadeira!
Mulher companheira!
Mulher livre!!!
Mulher professora!
Mulher eleitora!!!
Mulher política!!!!!
Mulher vereadora!
Mulher prefeita!
Mulher deputada!
Mulher governadora!
Mulher senadora!
Mulher Presidente!!!!
Mulher Inteligente!!!
Não quero para mim um dia só,
Quero o ano inteiro para que do homem tenhamos dó!!!!!
Felicidades Mulheres!                                                           
Eugenio de Abreu

sexta-feira, 2 de março de 2012

Homenagem ao Prof. Eugênio Abreu


EUGENIO

O GALANTEADOR “HOMEM DAS ESTRELAS”
ASSIM ELE MESMO SE DENOMINOU
ALEGRA O AMBIENTE ESCOLAR E VIRTUAL
COM SEUS VERSOS DE BOM GOSTO E ALTO ASTRAL

PULSO FIRMA, DECIDIDO E VALENTE
VAGUEIA PELAS GALAXIAS
DESDE O NASCER DO SOL AO POENTE

DOMINA O AMBIENTE ESCOLAR COM VIGOR
E DELEITA-SE COM VERSOS SUAVES E CALIENTES.

AMIGO INSEPARAVEL DA RAINHA DO “CASTELO FANTASTICO”
COLEGA PRESENTE E ATUANTE.
POR VEZES ATREVIDO, OUTRAS INSTIGANTE
DEIXA-NOS CURIOSOS COM SEU PERFIL ENIGMATICO.
PARABENS QUERIDO EUGENIO
QUE O BOM DEUS TE CUBRA DE BENÇÃOS
SÃO OS VOTOS DA FAMILIA CES/CISO
ILUMINADO SEJA O HOMEM, PAI E AMIGO

SILMARA MELO

 Prof. Eugênio Abreu Júnior
è Vice-diretor do CISO e "Poeta"

Anel, por Eugênio Abreu

  • Só restou o anel
    Anel sem mão
    Anel sem devoção
    Anel de tradição

    A mão sem anel se foi
    Levou o meu polegar do positivismo
    O meu indicador do devaneio
    O meu dedo médio do entorno

    Ficou a lembrança de anular
    O passado passeio, com os mindinhos
    cruzados
    O calor dos outros a respingar
    Numa saudade sem crepúsculo a revelar

    Só restou o anel
    Brilhante sem mão
    Anulado pela lacuna
    De um dedo que se foi na máxima
    contração

    Eugenio de Abreu Junior 29/08/2011 0:53min.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Homenagem à Professora Rosenilda em seu aniversário



Rosenilda



 Por Eugenio de Abreu (31.01.2012)

Filha de Creuza  e  Roxinho,
Abençoada por Pedro de Vila Nova e Roberta de Roberto,
Encontrou na Azul Floresta
O tom Germânico do seu nome,
Amazona Ilustre!

Nas ilhotas do Salgado
O refúgio dos passarinhos
Sábia como o lindo cântico dos sabiás
Debandou para as Terras do Sem Fim
Vislumbrou Morada do Bosque de Jasmim

Com o coração de uma Geógrafa
Absorve problemas dos outros como se menina moça fosse
Se for seu, também é meu, sem medo de errar, uma maneira
de aprender.
Marca de cortesia, influência de caridade, companheirismo
 de elegância.
Generosidade percebida desde a infância!

De muito cedinho aprendeu a dividir
Entende a necessidade dos outros e sente-se bem ajudando como pode.
Liga-se a profissões onde possa exercer este seu lado.
Pensa num mundo melhor, não poupa energia ao participar de qualquer atividade.
Busca atividades rentáveis também, mas não sem um propósito de ajudar as pessoas de bem.

Sempre à vontade em todos os ambientes, não carrega em si preconceito de qualquer origem e idade. Hospitaleira, nunca  se fecha no seu mundinho,
Sempre disposta a lutar por seus ideais e de seus amiguinhos.
Como é muito levada pela emoção, às vezes demora em tomar decisões, pois não consegue julgar com uso da razão.
A beleza dos seus pés revela a missão que tem,
O que deve fazer ou ser nesta vida, atinja sucesso e alcance suas metas e objetivos também.

Descreve como se expressa no mundo. O seu "eu" –
Personalidade, caráter, disposição, identidade, temperamento e liberdade.
Sempre em busca do saber e da verdade,
Estuda para provar e obter respostas sobre o desconhecido.
Por ser um tanto solitária, os homens a consideram distante e com bico.

É difícil não notar sua presença, possui refinamento inigualável.
Quando está no CES, procura atuar de acordo com suas experiências e descobertas.
E não conforme padrões pré estabelecidos.
Não se atrai por agitos e modismos, considera isso como coisas descartáveis.
Prefere atividades que não envolvam máquinas e nem esforço físico,

Não desperdiçará um dia sequer de sua VIDA,
E jamais se sentirá inútil ou sedentária se viver de acordo com as vibrações, DIVA!

domingo, 8 de janeiro de 2012

Nunca mais, por Eugênio Abreu Júnior

NUNCA MAIS
Nunca mais eu vou poder voltar
Nunca mais me espere
Nunca mais me ame
Nunca mais me dê motivo para querer voltar
Nunca mais teremos despedida breve
Nunca mais estarei aqui
Nunca mais eu irei do meu sorriso ao seu olhar
Nunca mais me diga adeus
Nunca mais terei você presente nos sonhos meus
Nunca mais olharei nos seus olhos
Nunca mais olharei nos seus lábios
Nunca mais uma lágrima vai rolar
Nunca mais tentarei lembrar
Nunca mais ouvirá a minha voz
Nunca mais direi que te amava
Nunca mais terá notícias do meu coração
Nunca mais acreditará no amor
Nunca mais terá intuição
Nunca mais afirmará que a vida tem dessas coisas
Nunca mais dirás... fica assim
Nunca mais deixarei pedaços meus
Nunca mais se esquecerá de mim
Nunca mais irei te buscar
Nunca mais te darei uma flor
Nunca mais chamarei de amor
Nunca mais pensarei no tempo
Nunca mais me farei debruçar
Nunca mais abrirei meu coração
Nunca mais estarei tombado
Nunca mais terei o amor
Nunca mais direi que do amor que se faz aceitar
Nunca mais sentirei dor sem reclamar
Nunca mais terei o que pedir
Nunca mais irei te encontrar
Nunca mais o vazio tomará parte de mim
Nunca mais estarei perto
Nunca mais tomarei parte
Nunca mais deixarei enxergar a neblina, o crepúsculo, o lunar
Nunca mais ao topo quero chegar
Nunca mais quero que parem um minuto para me ouvir
Nunca mais direi que a maior dor da alma, é a fonte dos inocentes.
Nunca mais amarei uma discente, filha de uma docente
Nunca mais direi esta minha viagem é apenas uma passagem
Nunca mais levará meu espírito de luta e mudança em seu coração
Nunca mais chorarei
Nunca mais deixarei que o vento lembre-se de minhas palavras
Nunca mais perfumarás meu caminho
Nunca mais sentirá a minha semente
Nunca mais sentirá a minha somente
Nunca mais sentirá a saudade pulsante
Nunca mais sentirá os momentos mais doces
Nunca mais acreditará que nada fiz para magoar
Nunca mais sonhará comigo e perguntará sobre a distancia
Nunca mais o aprendizado começará com perdas
Nunca mais em todos os instante estaremos juntos
Nunca mais será preciso corpo para que o sentimento aconteça
Nunca mais minha alma respirará poesia
Nunca mais o meu coração será criança
Nunca mais o mundo será a minha casa
Nunca mais o amor terá o meu nome
Nunca mais o sentimento fará parte do homem
Nunca mais...
Eugenio de Abreu Junior

sábado, 7 de janeiro de 2012

Adapte-me, por Eugênio Abreu

        Adapte-me

Adapte-me ao seu sorriso
Adapte-me ao seu ego
Adapte-me ao jeito
Adapte-me ao seu cheiro
Adapte-me ao seu corpo
Adapte-me aos seus sonhos
Adapte-me ao seu silêncio
Adapte-me aos seus olhos
Adapte-me às suas curvas
Adapte-me à sua solidão
Adapte-me às suas coisas
Adapte-me aos seus amigos
Adapte-me ao seu mundo
Adapte-me ao seu suor
Adapte-me ao seu perfume
Adapte-me à sua formosura
Adapte-me à sua cor
Adapte-me ao seu sexo
Adapte-me ao seu amor
Adapte-me aos seus pensamentos
Adapte aos seus tormentos
Adapte-me aos seus momentos
De outro modo... Adapte-me!

Eugênio Abreu

Agosto, a gosto, por: Eugênio Abreu

Agosto, a gosto
Quero vê-la, a gosto
Quero tê-la, a gosto

Quero senti-la, a gosto

Quero vislumbrá-la, a gosto

Quero acariciar-lhe, a gosto

Quero dormir, a gosto

Quero acordar, a gosto

Quero pernoitar, a gosto

Quero transplantar, a gosto

Quero viajar, a gosto

Quero ir, a gosto

Quero voltar, a gosto

Quero alvorecer, a gosto

Quero tertuliar, a gosto

Quero devanear, a gosto

Quero cantar, a gosto

Quero escrever, a gosto

Quero apalpar, a gosto

Quero um agosto de aposto

Quero um agosto sem oposto

Quero um agosto sem imposto

Quero um agosto sem composto

Quero um agosto sem suposto

Quero um agosto sem desgosto

Quero um agosto sem pressuposto

Quero um agosto sem recomposto

Quero um agosto disposto

Quero um agosto mosto

Quero um agosto exposto

Quero um agosto proposto

Quero tocá-la, a gosto

Quero afagá-la, a gosto

Quero beijá-la, a gosto

Quero amá-la no agosto, a gosto!

Eugenio Abreu

domingo, 25 de dezembro de 2011

O PRESENTE, por Eugênio Abreu

Ah como gostaria de lhe dar um presente!
Dinheiro não compraria...
Dinheiro não venderia...
Também ninguém compraria...
Também ninguém venderia...
Não seria embrulhado...
Não teria papel de presente...
Seria um presente sem passado...
Seria um passado sem presente...
Seria um futuro, sem passado presente...
Seria!

Eugênio Abreu

CONFINS, por Eugênio Abreu


Intuito de eliminar a impotência reinante
Evidência de sensação de inercia do que somos submetidos
Suprir anseios e medos que nos afligem.
Esteio para ampliar o mundo de um desassistido.

Excluir as experiências vividas...
Densamente, eloquente com a vida cotidiana
Bloqueada, incita-nos a imaginar outras maneiras de concebê-las e organizá-las,
Descobrindo mundos que se colocam em continuidade...

Na árdua tentativa de depurar e estremecer os sentidos anestesiados
Retomar valores dispersos na insensibilidade
Atravessá-lo-emos, atingindo o limite!
Mostrá-lo-emos, através da íris, escunado pela vida!

Sobra-nos uma memória:
A solidão profunda de grande sedutor
Um punhado de hóstias para milhões de pessoas
O dia iluminado pelo Sol e a noite pela Lua
Horizontes, sendo sinalizados pelas estrelas.

Para além desta aflição, além deste silêncio.
Presença na espera, dobra viva do seu colo...
Restos do que sou,
Nos extremos do arco-íris.

Eugenio Abreu  24/12/2011

sábado, 17 de dezembro de 2011

SOL E ESTRELAS


Vós sois o sol e as estrelas!
Num universo de curriculum e deveres
Afirmativo, ético, passivo e ativo.
Tertuliados, cooptam e extravasam generosidades  de saberes

Três interstícios se locupletam
Distintos, efêmeros e globalizados.
Dir-se-ia, do sol o educador do dia,
Da noite, o educador das estrelas.

Eternizados pela benevolência da retenção e da transferência
Heróis, de um, de dois e até três períodos.
Em casa, o quarto lhe aguarda...
Das estrelas, abençoadas pelo sol!

Da mesa do conhecimento:
Fundamento, aos iniciantes.
Educação de jovens, aos adultos.
Mediano, aos sonhadores!!!

Das estrelas e do sol
Ao exercício que se finda
Um néctar de esperança
Na vertente de natal, réveillon e 2012!

Eugenio Abreu

sábado, 26 de novembro de 2011

NUVEM - Por Eugênio Abreu


Partículas diminutas de gelo ou água e seus
Cristais cercam meu coração de sentimento.
Transportadas pelo vento ou brisa,
Ascendente ou descendente.
Num devir condensado, com vapor saturado,
arrefecido e com umidade convergente.
No evoluir, sofreu levantamento frontal.
Que se dissipou no isolante térmico,
No ponto de geada e orvalho.
Recheado de moléculas livres, iluminadas
por cristais de gelo.
Dando origem a precipitação de caráter leve e
contínuo, numa nuvem de desenvolvimento horizontal.
Sofreu pancadas levemente localizadas, oriundas
de precipitação forte, na vertical.
Fibrosas, de aspecto frágil, sem
indicativos de originalidade.
Numa solidez de fraqueza negra e trêmula, constituídas
por gotículas mistas, entrelaçadas por devaneios cristalizados.
Sobre mim, camadas cinzentas e azuladas superesfriadas,
encobrindo o sol, filtrando a luz e seus cristais.
Deixou-me sob lençol branco, acinzentado, com
sombras próprias, num céu encarneirado e leitoso, sem véu.
Deslumbrei um lençol fino, contínuo, esbranquiçado,
de contornos bem definidos, vislumbrando o porvir.
Ondulado por nevoeiro uniforme, produzindo chuviscos salientes,
isolados, dispostos e associados a fortes raios, granizo e tornados.
Olhar o chão e não identificar a sombra, sinal que a luz não é
Suficiente para produzir sem o espírito.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Poema do Prof. Eugênio Abreu


Lagrima de Porta

Meus olhos secaram descontentes.
Pudera! Era lágrima indiferente!!
Terei que aprender a chorar, evidentemente.
Produzirei, não sei, francamente.
Terei que sofrer, quem sabe, avidamente.
Apaixonar-me-ei, talvez de forma conveniente!
Iludir-me-ei, certamente!
A lágrima terá rosto adolescente.
Terá corpo florescente.
Será sublime e inteligente!
Será uma diva descendente!
De uma porta sem lágrima persistente.
Sem frestas criadas previamente.
Ventiladas pela saudade proveniente!!

Eugenio Abreu  

terça-feira, 4 de outubro de 2011

BEIJO - Eugênio Abreu Júnior



Depilado, foi o beijo.
Excitante e homogêneo, foi
o gosto.
Beijo de língua invertido.
No outro, um preto halls,
Salivado com testosterona.
Outro, no fio dental.
Nos pelos dourados, mim
deliciei.
Foi com o biquíni sem marca
que te encontrei.
Nos morangos vermelhos com
champagne, te amei.
Nas fantasias dos cremes
hidratantes, te apalpei.
Com nossa respiração
ofegante, nos encontramos na barba quente do Kama Sutra, tentei.
Embevecido no comestível
óleo, me envolvi no lingerie.
Com o panpoarismo de salto
alto, somente de vestido, te curti.
Nos espelhos da escada, do
carro sem praia, das algemas sem fone, mim vi num virtual de perfume.
Nas pétalas de chocolate,
na hidromassagem velada, nos amamos num leite de vinho, com transe.
Do pole dance e do strip-
tease nos reencontramos no edredom de carmesim.
Com luz, sem lux, no beijo
em cruz, ficamos azuis.
Num vai e vem espumante e
avidamente,
Vibrante, succionante, com
beijo imponente,
De carícias polivalentes,
Numa carta de corpo com
letras coniventes,
Legado, para as línguas se cruzarem
amorosamente.

Eugenio Abreu Junior