Os docentes das escolas públicas de
Chicago (Illinois, norte dos Estados Unidos) iniciaram uma greve nesta
segunda-feira, pela primeira em 40 anos, por aumento salarial, um melhor
sistema de avaliação e maior segurança no emprego.
"Nós não conseguimos chegar a um acordo que pudesse evitar a greve",
explicou a presidente do sindicato dos professores da cidade (Chicago
Teachers Union, CTU), Karen Lewis, em um comunicado.
A paralisação do trabalho envolverá cerca de 25.000 professores e pode
afetar cerca de 350.000 alunos, do pré-escolar até as turmas de ensino
médio.
Os professores exigem um reajuste de 30% de seus salários em compensação
à extensão da sua jornada de trabalho, mas no decorrer das negociações
deram a entender que poderiam aceitar um aumento menor, em troca de um
sistema de avaliação mais flexível.
Também pedem a instituição de um sistema de recontratação dos
professores que permanecem desempregados após o fechamento das escolas
em que ministravam aulas.
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