quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Poema do Prof. Eugênio Abreu


Lagrima de Porta

Meus olhos secaram descontentes.
Pudera! Era lágrima indiferente!!
Terei que aprender a chorar, evidentemente.
Produzirei, não sei, francamente.
Terei que sofrer, quem sabe, avidamente.
Apaixonar-me-ei, talvez de forma conveniente!
Iludir-me-ei, certamente!
A lágrima terá rosto adolescente.
Terá corpo florescente.
Será sublime e inteligente!
Será uma diva descendente!
De uma porta sem lágrima persistente.
Sem frestas criadas previamente.
Ventiladas pela saudade proveniente!!

Eugenio Abreu  

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